Aproveitando que ninguém mais lê esse blog vou vomitar algumas coisas. Uma coisa boa aconteceu. Voltei a ter plano de saúde. Não sentia a falta que ele me fazia até me machucar severamente e não ter outra opção que não o serviço público de saúde. É… Não foi dos piores mas eu não melhorei em nada desde então. Nem da minha coluna nem da cabeça e dos nervos. Os dois últimos não tiveram nada a ver com os hospitais públicos. Não. Se eu tivesse que culpar alguém seria a todo mundo que existe no planeta, que de alguma forma fez o mundo ser como é e consequentemente eu. Não me excluo dos culpados. Se houvesse algum. Acho tão bonito ver esses casos “Ana Maria Braga” e “Oprah”, de superação, otimismo e blá blá blá mas eu cansei de ser otimista e simplista. Mesmo sabendo que não vou conseguir mudar isso eu tenho esperança que o meu comodismo em relação a inutilidade humana vai virar do avesso e eu vou passar a ser avessa e passar a me incomodar e ser ativa. Se eu conseguir começar por mim já é um grande passo. Meu Deus to sendo otimista de novo. Quando que eu vou deixar de ser essa contradição, acomodada e braçal, gentil e torpe, criativa e cabeça dura, grudada desgarrada, amante desalmada, egoísta desinteressada e generosa, isso e aquilo. Cai na real né? Viva com isso. Foi um comodismo ai em cima? É. Acho que sim! Não. Foi sim. To com vontade de xingar em inglês. Odeio inglês. Eu queria muito servir pra alguma coisa que me beneficiasse. Ainda bem que eu não sou suicida, porque passaria a vida inteira me matar sem sucesso. Alguma coisa boa deve ter nisso. Eu bem que queria escrever mais umas bobagens mas como estou escrevendo pra mim e todas as coisas estão presentes nas entrelinhas, partirei sem parágrafos e sem correções ortográficas.